Festival promove encontro e marcha pelo Clima, em Manaus

Entre os dias 28 e 30 de novembro o Até o Tucupi 2024 – Festival pelo Clima promove o Encontro Amazonense Sobre Crise Climática. O Até o Tucupi 2024 – Festival Pelo Clima entra na sua segunda semana de atividades com debates, manifestações artísticas e ações de mobilização. O Encontro Amazonense sobre Crise Climática, que acontece no dia 28 das 9h até às 17h, no Centro Cultural Povos da Amazônia, será um espaço de união para discutir os desafios e construir respostas coletivas frente à crise climática. Com rodas de conversa e intervenções culturais, o encontro propõe três eixos transversais: incidência política, mobilização popular e comunicação. O Encontro será uma oportunidade para fortalecer alianças entre movimentos sociais, coletivos, organizações e indivíduos que atuam diretamente no enfrentamento da crise climática. Além das discussões, o espaço incentivará a construção de estratégias conjuntas para amplificar a incidência política e promover ações que reflitam a realidade amazônica e suas urgências. Com o olhar voltado para o protagonismo dos povos indígenas, quilombolas, comunidades tradicionais e periféricas, o evento busca articular respostas que integrem justiça climática e social. Mais de 20 organizações já confirmaram presença no evento, ampliando a diversidade de vozes no debate climático. Pessoas e grupos interessados em participar podem se inscrever gratuitamente pelo formulário aqui. Tribunal Popular Climático O Tribunal Popular Climático, que acontece no dia 29 de novembro, das 14h às 16h30, no Parque dos Bilhares, será um espaço simbólico para responsabilizar as esferas de poder, municipal, estadual e federal, pelas ações e omissões em relação à crise climática. Com a participação de lideranças indígenas, movimentos sociais e coletivos, o tribunal buscará expor as falhas nas políticas públicas, dar visibilidade às denúncias e pressionar por respostas concretas. O evento destaca a centralidade da justiça climática e a urgência de garantir a proteção dos territórios e das populações mais vulneráveis como medidas essenciais para enfrentar a crise ambiental. Marcha Até o Tucupi pelo Clima A Marcha Até o Tucupi pelo Clima, marcada para o dia 29 de novembro às 17h, será um ato coletivo de resistência e mobilização em defesa da Amazônia e das populações mais impactadas pela crise climática. Com início na Avenida Constantino Nery e percurso até a Djalma Batista, a marcha busca unir vozes e fortalecer a luta por justiça climática, colocando as pessoas e suas histórias no centro da transformação social. Esse momento de ocupação das ruas é um chamado para a ação coletiva e uma afirmação de que a mudança necessária começa com a força da mobilização popular. A programação do dia 29 de novembro do Festival também inclui atividades que conectam diferentes públicos e expressões culturais à temática climática. Pela manhã, às 8h, acontece a oficina “Para Onde Foi o Rio?” na Escola Municipal Waldir Garcia, uma ação voltada para crianças que busca sensibilizar sobre os impactos da estiagem no Amazonas e suas consequências para comunidades negras, indígenas e tradicionais, utilizando uma abordagem lúdica para promover conscientização desde cedo. À noite, às 19h, no Anfiteatro do Parque dos Bilhares recebe o Dabucuri Mini Ball, uma celebração que une cultura indígena e diversidade por meio de performances de arte, moda e dança, destacando categorias como Vogue Performance e Grafismo Indígena, e enaltecendo a riqueza cultural das comunidades indígenas na Amazônia. O festival é realizado por uma coalizão formada pelo Coletivo Difusão, Coletivo Proteja, COIAB, Casa Cinco e Miriã Mahsã. A programação completa inclui Encontro Amazonense sobre Crise Climática, a Marcha Até o Tucupi pelo Clima, atividades em escolas, apresentações artísticas e a Mostra de Música, que encerra o festival no dia 30 de novembro. A programação completa pode ser acessada no site aqui

Festival inicia programação no dia da Consciência Negra e promove 30 atividades gratuitas até o final de novembro

Entre os dias 20 e 30 de novembro o Até o Tucupi 2024 – Festival pelo Clima promove debates, shows, mobilizações e atividades que fortalecem o enfrentamento da crise climática, no Amazonas Imagens sugeridas: Imagens Artes Integradas Foto: Efronito O ‘Até o Tucupi 2024 – Festival pelo Clima’ inicia suas atividades no Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, reafirmando seu compromisso com a valorização e a defesa da Amazônia Negra. A programação abre na Colônia Santo Antônio, zona Norte de Manaus, com o projeto Decolonia Santo Antônio, organizado em parceria com o Coletivo Pererê. O evento une tradição e cultura urbana em uma ação de resistência cultural, celebrando raízes africanas, discutindo a crise climática e o racismo ambiental, com atividades voltadas para jovens e crianças. Entre os dias 20 e 30 de novembro, serão realizadas 30 atividades gratuitas espalhadas por todas as zonas de Manaus. O festival destaca o protagonismo das periferias, dos povos indígenas, quilombolas, das mulheres e de pessoas LGBTQIAP+ na luta por justiça climática. Com ações que vão de debates e rodas de conversa a shows e intervenções culturais, o evento promove o diálogo entre arte, ancestralidade e a urgência de enfrentar os impactos da crise climática no Amazonas. Nesta edição, o festival fortalece a presença indígena em Manaus, reconhecida como a cidade mais indígena do Brasil. Em parceria com a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB) e o coletivo LGBTQIA+ indígena Miriã Mahsã, o evento reforça as lutas dos povos indígenas como protagonistas na busca por soluções climáticas. O festival também propõe um espaço de conexão entre diferentes comunidades para tratar de temas como racismo ambiental, demarcação de territórios e o marco temporal, reafirmando a importância de uma ação coletiva. O festival é realizado por uma coalizão formada pelo Coletivo Difusão, Coletivo Proteja, COIAB, Casa Cinco e Miriã Mahsã. A programação completa inclui Encontro Amazonense sobre Crise Climática, a Marcha Até o Tucupi pelo Clima, atividades em escolas, apresentações artísticas e a Mostra de Música, que encerra o festival no dia 30 de novembro. A programação completa pode ser acessada no site: https://ateotucupi.org/programacao/ Inscrições abertas para a Feira Criativa no Festival Até o Tucupi Uma edição especial do Festival Urbano de Alternativas (FUÁ) será realizada dentro do Festival Até o Tucupi, promovendo um espaço para expositores criativos e de gastronomia. O objetivo é fortalecer iniciativas que conectam arte, cultura e alternativas socioambientais para compor esse espaço de criação, resistência e transformação. Expositores criativos podem se cadastrar no endereço bit.ly/criativosateotucupi . Expositores de gastronomia podem se cadastrar no link bit.ly/gastronomiaateotucupi . As inscrições são gratuitas e vão até o dia 24 de novembro. Feirão do Pescado  Os piscicultores do Amazonas enfrentam enormes desafios para escoar sua produção devido à seca histórica que compromete os rios. Em resposta a essa realidade urgente, o Feirão do Pescado surge como uma ação de mobilização e fortalecimento dos produtores rurais. No dia 30 de novembro, o Festival Até o Tucupi 2024 se une a essa importante iniciativa. Essa parceria busca não apenas dar visibilidade às dificuldades enfrentadas, mas também apoiar quem garante alimento e sustento à população de Manaus. O que: Até o Tucupi 2024, Festival pelo Clima Quando: 20 a 30 de novembro Contatos para imprensa: Ariene Susui: 95 98803-1331 Caio Mota: 65 99686-6289 contato@ateotucupi.org

Até o Tucupi 2024, Festival pelo Clima, divulga propostas selecionadas no edital de artes integradas

Selecionados incluem manifestações da cultura quilombola, indígena, LGBTQIAP+ e amazônica e irão ocupar todas as zonas da cidade. O Até o Tucupi 2024, Festival pelo Clima, com o tema “Justiça Climática sem combate às desigualdades é colonialismo,” divulga as sete propostas artísticas selecionadas entre as 43 inscritas em seu edital de artes integradas. Este ano, o festival amplia seu papel como plataforma de mobilização e resistência cultural, reafirmando a defesa do clima e o combate às desigualdades sociais por meio da arte. As propostas escolhidas exploram a diversidade cultural e as lutas por justiça socioambiental no Amazonas. Com apresentações que vão de expressões indígenas e quilombolas a performances da cultura LGBTQIAP+, cada projeto reforça o compromisso do festival com as culturas locais e a defesa dos territórios amazônicos. Espalhadas por diferentes regiões de Manaus entre os dias 20 e 30 de novembro, as atividades prometem estimular o diálogo e a ação em prol da justiça climática e social, alinhadas com o objetivo central do festival. Propostas selecionadas: Apresentação Cultural Kariçu O Grupo Kariçu, em uma ocupação territorial periurbana, reforça a resistência das culturas indígenas e manifesta-se culturalmente para consolidar o primeiro bairro indígena de Manaus, o Parque das Tribos. Decolonia Santo Antônio Organizado pelo Coletivo Pererê, o Decolonia Santo Antônio une cultura e ativismo, com jovens e crianças protagonizando a defesa da Amazônia e inspirando a comunidade do bairro Colônia Santo Antônio, zona norte de Manaus. Do lixo ao luxo: Ballroom é sustentabilidade! A Casa Konda traz a Ballroom para a rua, com figurinos sustentáveis criados a partir de resíduos reutilizados. A competição Grand Prize celebra a responsabilidade ambiental com muito luxo e performance. Do quilombo se fez samba raiz No Quilombo do Barranco de São Benedito, o primeiro quilombo urbano da Amazônia, o projeto fortalece as tradições musicais negras e quilombolas, promovendo a preservação de um patrimônio cultural imaterial em Manaus. Eu Sou Amazônia Este grupo indígena utiliza grafismos, moda e artesanato como expressões políticas e culturais, abordando o que a natureza teria a dizer sobre a crise ambiental. Histórias inspiradas em contos ancestrais são encenadas para conscientizar sobre as urgências climáticas. Rio de Memórias Em uma exposição de lambes, o artista transmasculino Dayo do Nascimento explora temas de transição de gênero e memórias familiares, ligando a narrativa à fluidez dos rios amazônicos. A programação inclui uma roda de conversa sobre arte e visibilidade trans em Manaus. Tucumã & Buriti – As Brocadas do Tarumã-açú A peça teatral retrata a luta das comunidades amazônicas pela justiça social e climática, destacando a conexão com o território e dando voz a protagonistas que refletem mistérios e aventuras enraizados na Amazônia. A programação completa do Festival Até o Tucupi será lançada em breve e as ações vão acontecer em todas as zonas de Manaus com atividades artísticas, culturais e de mobilização política, que conectam a luta climática à diversidade amazônica. O que: Selecionados do edital de artes integradas do Até o Tucupi 2024, Festival pelo Clima Quando: 20 a 30 de novembro Contatos para imprensa: Ariene Susui: 95 98803-1331 Caio Mota: 65 99686-6289 contato@ateotucupi.org

Até o Tucupi 2024: Festival pelo clima anuncia datas e propõe Encontro Amazonense sobre Crise Climática

Com 17 anos de existência a edição 2024 do festival é realizada pelo Coletivo Difusão, Coletivo Proteja, Coiab, Casa Cinco e Miriã Mahsã   Entre os dias 20 e 30 de novembro, será realizada, em Manaus, mais uma edição do Festival Até o Tucupi, que em 2024 completa 17 anos de trajetória e vai pautar a crise climática como tema transversal da programação. “Até o Tucupi, Festival pelo Clima” é o nome desta edição que terá na programação ações em escolas, edital de ocupação artística, mostras culturais e sediará o Primeiro Encontro Amazonense sobre Crise Climática. O evento, conhecido por promover a ocupação dos espaços públicos da cidade com arte e debate político, reafirma seu papel como plataforma de resistência cultural, especialmente neste momento em que as questões climáticas emergem como urgências globais e regionais. O Amazonas é um dos estados mais afetados pela crise climática, na Amazônia, onde a maioria dos municípios depende diretamente dos rios para transporte e sobrevivência. Os grandes ciclos de seca, que se intensificam com as mudanças climáticas, deixam milhões de pessoas em situação de vulnerabilidade, comprometendo o abastecimento de água, a mobilidade e a segurança alimentar de comunidades inteiras. Esse cenário de emergência não pode ser ignorado, e o Festival Até o Tucupi se propõe a fortalecer ações que alertam e buscam soluções para essa realidade. “O que está acontecendo no Amazonas nos atinge em cheio, é impossível ficar de braços cruzados enquanto nossa gente sofre com as consequências dessas crises. O festival quer ser uma voz ativa nesse movimento de transformação”, afirma Elisa Maia, produtora e uma das realizadoras do Festival. A partir do Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, o festival começa com atividades em escolas públicas, abordando temas fundamentais como o racismo ambiental e o impacto desproporcional da crise climática sobre as populações negras e periféricas. Essa abertura educativa destaca a importância de se combater o racismo e de afirmar a ancestralidade negra como pilares no enfrentamento das crises climáticas. Entre os dias 21 e 31 de outubro, o Festival Até o Tucupi abrirá um edital para inscrições de propostas de artes integradas, com foco em projetos que dialoguem diretamente com as questões relacionadas à crise climática. Artistas de diversas linguagens poderão submeter trabalhos que serão selecionados para compor a programação do festival. Essas intervenções artísticas, alinhadas ao debate climático, serão distribuídas por várias áreas de Manaus, reforçando o compromisso do festival em ocupar todas as zonas da cidade, levando arte e discussões essenciais sobre a emergência ambiental para os bairros periféricos e o centro da capital. Nesta edição, o Festival Até o Tucupi reforça a forte presença indígena em Manaus, reconhecida como a cidade mais indígena do Brasil. O evento será organizado em parceria com a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB) e o coletivo Miriã Marsã, fortalecendo as lutas dos povos indígenas, que são autoridades no enfrentamento da crise climática. O festival busca também unir a diversidade cultural da Amazônia, promovendo um espaço de diálogo e ação para destacar a importância da resistência indígena nas questões climáticas e sociais que afetam a região. A união da diversidade dos movimentos negro, indígena , LGBTQIA+, entre outros é vista como um passo essencial para enfrentar a crise climática e tratar questões como o enfrentamento ao marco temporal e ao racismo ambiental. O festival busca promover o Primeiro Encontro Amazonense sobre Crise Climática para criar um espaço de diálogo que una essas forças e proponha soluções concretas para a região. “Nós, povos indígenas, somos as verdadeiras autoridades climáticas, juntamente com quilombolas, extrativistas, povos de terreiro, moradores de periferias, pessoas LGBTQIA+, entre outros. Somos nós que vivemos e resistimos diariamente aos impactos da crise climática, e precisamos estar no centro das soluções”, afirma Alana Manchineri, produtora e uma das realizadoras do festival. O grande destaque desta edição do Festival Até o Tucupi é o Encontro Amazonense sobre Crise Climática, que propõe reunir movimentos sociais, fazedores de cultura, mobilizadores sociais e pessoas engajadas para discutir a necessidade de medidas urgentes frente à crise que o Amazonas enfrenta, uma crise cujos impactos ultrapassam as fronteiras do estado. Com a proximidade da COP 30, que será sediada na região Amazônica, em Belém, no Pará, o encontro propõe uma discussão crítica sobre o papel da Amazônia no cenário climático mundial. “Quem bota fé que a COP vai resolver alguma coisa? Se não construirmos nossos próprios espaços de ação e construção política, não chegaremos a lugar nenhum esperando soluções de megaeventos que apenas falam sobre clima”, questiona Elisa Maia. A programação completa do Festival Até o Tucupi, incluindo os locais das ações e intervenções, será divulgada no início de novembro. As atividades estarão sendo realizadas em diferentes pontos da cidade, ocupando escolas, espaços culturais, praças públicas e bairros de todas as zonas de Manaus, reafirmando o compromisso do festival em ser acessível e representativo das diversas realidades urbanas da capital. O Festival Até o Tucupi é realizado por uma coalizão de importantes coletivos e organizações que atuam na área cultural e de direitos sociais, composta pelo Coletivo Difusão, pelo Coletivo Proteja, pela Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB), pela produtora Casa Cinco e pelo coletivo LGBTQIA+ indígena Miriã Mahsã. Histórico  Com 17 anos de trajetória, o Festival Até o Tucupi se consolidou como uma das principais plataformas culturais e políticas da Amazônia. Desde sua criação em 2007, o festival vem ressignificando o uso de espaços públicos de Manaus, promovendo a presença e o protagonismo de coletivos urbanos, movimentos sociais e artistas das periferias. O evento, que começou como uma iniciativa de resistência cultural, expandiu-se para se tornar um importante espaço de diálogo sobre questões sociais, ambientais e políticas, sempre articulando a arte como uma ferramenta de transformação social. Ao longo desses anos, o festival trouxe para o centro do debate temas como justiça racial, direitos indígenas, igualdade de gênero e, mais recentemente, a crise climática, reafirmando seu compromisso com a justiça social. O que: Até o Tucupi 2024, Festival pelo Clima Quando: 20