Festival inicia programação no dia da Consciência Negra e promove 30 atividades gratuitas até o final de novembro

Entre os dias 20 e 30 de novembro o Até o Tucupi 2024 – Festival pelo Clima promove debates, shows, mobilizações e atividades que fortalecem o enfrentamento da crise climática, no Amazonas Imagens sugeridas: Imagens Artes Integradas Foto: Efronito O ‘Até o Tucupi 2024 – Festival pelo Clima’ inicia suas atividades no Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, reafirmando seu compromisso com a valorização e a defesa da Amazônia Negra. A programação abre na Colônia Santo Antônio, zona Norte de Manaus, com o projeto Decolonia Santo Antônio, organizado em parceria com o Coletivo Pererê. O evento une tradição e cultura urbana em uma ação de resistência cultural, celebrando raízes africanas, discutindo a crise climática e o racismo ambiental, com atividades voltadas para jovens e crianças. Entre os dias 20 e 30 de novembro, serão realizadas 30 atividades gratuitas espalhadas por todas as zonas de Manaus. O festival destaca o protagonismo das periferias, dos povos indígenas, quilombolas, das mulheres e de pessoas LGBTQIAP+ na luta por justiça climática. Com ações que vão de debates e rodas de conversa a shows e intervenções culturais, o evento promove o diálogo entre arte, ancestralidade e a urgência de enfrentar os impactos da crise climática no Amazonas. Nesta edição, o festival fortalece a presença indígena em Manaus, reconhecida como a cidade mais indígena do Brasil. Em parceria com a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB) e o coletivo LGBTQIA+ indígena Miriã Mahsã, o evento reforça as lutas dos povos indígenas como protagonistas na busca por soluções climáticas. O festival também propõe um espaço de conexão entre diferentes comunidades para tratar de temas como racismo ambiental, demarcação de territórios e o marco temporal, reafirmando a importância de uma ação coletiva. O festival é realizado por uma coalizão formada pelo Coletivo Difusão, Coletivo Proteja, COIAB, Casa Cinco e Miriã Mahsã. A programação completa inclui Encontro Amazonense sobre Crise Climática, a Marcha Até o Tucupi pelo Clima, atividades em escolas, apresentações artísticas e a Mostra de Música, que encerra o festival no dia 30 de novembro. A programação completa pode ser acessada no site: https://ateotucupi.org/programacao/ Inscrições abertas para a Feira Criativa no Festival Até o Tucupi Uma edição especial do Festival Urbano de Alternativas (FUÁ) será realizada dentro do Festival Até o Tucupi, promovendo um espaço para expositores criativos e de gastronomia. O objetivo é fortalecer iniciativas que conectam arte, cultura e alternativas socioambientais para compor esse espaço de criação, resistência e transformação. Expositores criativos podem se cadastrar no endereço bit.ly/criativosateotucupi . Expositores de gastronomia podem se cadastrar no link bit.ly/gastronomiaateotucupi . As inscrições são gratuitas e vão até o dia 24 de novembro. Feirão do Pescado  Os piscicultores do Amazonas enfrentam enormes desafios para escoar sua produção devido à seca histórica que compromete os rios. Em resposta a essa realidade urgente, o Feirão do Pescado surge como uma ação de mobilização e fortalecimento dos produtores rurais. No dia 30 de novembro, o Festival Até o Tucupi 2024 se une a essa importante iniciativa. Essa parceria busca não apenas dar visibilidade às dificuldades enfrentadas, mas também apoiar quem garante alimento e sustento à população de Manaus. O que: Até o Tucupi 2024, Festival pelo Clima Quando: 20 a 30 de novembro Contatos para imprensa: Ariene Susui: 95 98803-1331 Caio Mota: 65 99686-6289 contato@ateotucupi.org

Justiça Climática Sem Combate às Desigualdades É Colonialismo

Justiça Climática sem combate às desigualdades é colonialismo! Como o Festival Até o Tucupi Aborda a Crise Climática na Amazônia Foto: @aka.buya O Até o Tucupi realiza sua edição de 2024 em um momento crítico para a Amazônia, especialmente para o estado do Amazonas. A crescente crise climática tem agravado as condições de vida de milhares de pessoas, em particular das populações ribeirinhas, indígenas e periféricas de Manaus, que enfrentam escassez de água potável, calor extremo e os impactos severos da fumaça das queimadas. Este ano, o festival adota uma abordagem urgente e necessária: justiça climática e justiça social são indissociáveis, e a luta pelo clima é, acima de tudo, uma luta pela sobrevivência e dignidade da nossa gente. O conceito de justiça climática vai além das questões ambientais, reconhecendo que os impactos da crise climática não são distribuídos de forma equitativa. Populações indígenas, ribeirinhas e periféricas, que historicamente contribuem muito pouco para o aquecimento global, estão entre as mais afetadas pelas suas consequências. No estado do Amazonas, por exemplo, comunidades tradicionais que dependem dos rios para subsistência e locomoção enfrentam secas severas, enquanto as periferias lidam com a degradação da qualidade do ar e a ausência de políticas efetivas de adaptação climática. A seca que atualmente atinge o Amazonas já é considerada a pior de todos os tempos, com recordes negativos para a região. No Baixo Solimões, em Manacapuru, a cota do rio atingiu o nível mais baixo já registrado, com 2,90 metros… 21 centímetros abaixo da marca histórica anterior. A seca mais severa na região ocorreu em 25 de outubro de 2023, quando o rio chegou a 3,11 metros, e agora, em 2024, o nível continua a baixar de forma alarmante. No Alto Solimões, a cidade de Tabatinga registrou também o menor nível de sua história, com o rio alcançando 2,30 metros. O Rio Negro, por sua vez, chegou em outubro de 2024 com a cota de 13,05 metros, apenas 35 centímetros acima do recorde de seca registrado em 2023, quando o rio alcançou 12,70 metros. Esse cenário dramático marca o segundo ano consecutivo de seca extrema no Amazonas, com consequências devastadoras para as pessoas que dependem das águas para viver. O boletim publicado no início do mês de outubro pela Defesa Civil do Amazonas mostra que o número de pessoas atingidas pela estiagem em 2024 já supera o da seca histórica de 2023. Mais de 747 mil pessoas foram afetadas diretamente em todo o estado, sendo aproximadamente 187 mil famílias. Todos os 62 municípios do Amazonas estão em estado de emergência devido à seca, à fumaça e aos focos de incêndios que assolam a região. Comparado ao ano anterior, quando 633 mil pessoas foram atingidas (cerca de 158 mil famílias), a situação atual reflete o agravamento da crise climática. No dia 04 de novembro, poucos dias antes do início do Até o Tucupi, mais uma vez a Manaus amanheceu coberta por fumaça, registrando níveis considerados “Muito Ruim” de qualidade do ar, segundo dados do Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (SELVA). A poluição do ar ficou acima de 80, enquanto para ser considerado ar de boa qualidade os níveis devem ficar entre 0 e 25. Uma realidade que se tornou constante, em Manaus e muitos municípios do Estado. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) detectou 115 focos de incêndio no Amazonas apenas nos primeiros três dias do mês de novembro. Em 2024, o estado já registra os maiores índices de queimada pelo INPE, desde 1998, quando o órgão iniciou os monitoramentos. Foram mais de 24.700 pontos de queimadas registrados no Amazonas, neste ano. Com níveis alarmantes de poluição e a falta de água potável assolando as comunidades mais pobres, o impacto da mudança climática é sentido de forma cruel pela população que já convive com profundas desigualdades sociais. Mas, porque justiça climática sem combate às desigualdades é colonialismo?  Colonialismo, em essência, é a prática histórica de exploração, dominação e subjugação de povos e territórios para o benefício de potências externas. No contexto atual, ele ressurge em práticas que perpetuam desigualdades históricas, transferindo os custos sociais e ambientais da crise climática para populações vulneráveis. Quando falamos de justiça climática sem considerar a justiça social e racial, estamos reproduzindo a lógica colonial: impor os maiores impactos da crise àqueles que menos contribuíram para ela. As populações indígenas, quilombolas, ribeirinhas e periféricas estão entre as mais afetadas pelas mudanças climáticas. Elas enfrentam secas, enchentes, poluição e a perda de territórios enquanto suas vozes e direitos são frequentemente ignorados. Assim como no colonialismo, onde os recursos e territórios eram tomados à força, hoje vemos a exploração ambiental e a exclusão dessas comunidades nos processos de decisão climática. Isso não é apenas injustiça climática; é a perpetuação do colonialismo em uma nova forma. Portanto, justiça climática que ignora desigualdades é, na verdade, um novo rosto para uma velha opressão. Para enfrentar a crise climática de maneira verdadeira e eficaz, é indispensável integrar os direitos e as lideranças das populações historicamente marginalizadas. Isso significa reconhecer que suas lutas pelo território, pela água, pelo ar limpo e pelo bem viver não são apenas locais, mas centrais para a preservação do planeta. Sem isso, qualquer discurso sobre justiça climática será apenas uma repetição de uma estrutura colonial que tanto nos divide quanto nos destroi. O Papel do Festival na Luta por Justiça Climática Mais do que um evento cultural, o Até o Tucupi se consolida como uma plataforma política que busca evidenciar e confrontar as raízes das desigualdades na região. O festival será palco do “Encontro Amazonense sobre a Crise Climática”, uma oportunidade única de mobilizar lideranças, artistas e movimentos sociais para debater, propor e reconhecer ações concretas que promovam a justiça climática na Amazônia. A agenda do festival busca reforçar que, sem o combate às desigualdades, qualquer ação climática corre o risco de perpetuar a marginalização de povos e culturas da região, numa nova face do colonialismo. Nesse sentido, o tema da edição, “Justiça Climática sem combate às desigualdades é colonialismo”, é um

Até o Tucupi 2024, Festival pelo Clima, divulga propostas selecionadas no edital de artes integradas

Selecionados incluem manifestações da cultura quilombola, indígena, LGBTQIAP+ e amazônica e irão ocupar todas as zonas da cidade. O Até o Tucupi 2024, Festival pelo Clima, com o tema “Justiça Climática sem combate às desigualdades é colonialismo,” divulga as sete propostas artísticas selecionadas entre as 43 inscritas em seu edital de artes integradas. Este ano, o festival amplia seu papel como plataforma de mobilização e resistência cultural, reafirmando a defesa do clima e o combate às desigualdades sociais por meio da arte. As propostas escolhidas exploram a diversidade cultural e as lutas por justiça socioambiental no Amazonas. Com apresentações que vão de expressões indígenas e quilombolas a performances da cultura LGBTQIAP+, cada projeto reforça o compromisso do festival com as culturas locais e a defesa dos territórios amazônicos. Espalhadas por diferentes regiões de Manaus entre os dias 20 e 30 de novembro, as atividades prometem estimular o diálogo e a ação em prol da justiça climática e social, alinhadas com o objetivo central do festival. Propostas selecionadas: Apresentação Cultural Kariçu O Grupo Kariçu, em uma ocupação territorial periurbana, reforça a resistência das culturas indígenas e manifesta-se culturalmente para consolidar o primeiro bairro indígena de Manaus, o Parque das Tribos. Decolonia Santo Antônio Organizado pelo Coletivo Pererê, o Decolonia Santo Antônio une cultura e ativismo, com jovens e crianças protagonizando a defesa da Amazônia e inspirando a comunidade do bairro Colônia Santo Antônio, zona norte de Manaus. Do lixo ao luxo: Ballroom é sustentabilidade! A Casa Konda traz a Ballroom para a rua, com figurinos sustentáveis criados a partir de resíduos reutilizados. A competição Grand Prize celebra a responsabilidade ambiental com muito luxo e performance. Do quilombo se fez samba raiz No Quilombo do Barranco de São Benedito, o primeiro quilombo urbano da Amazônia, o projeto fortalece as tradições musicais negras e quilombolas, promovendo a preservação de um patrimônio cultural imaterial em Manaus. Eu Sou Amazônia Este grupo indígena utiliza grafismos, moda e artesanato como expressões políticas e culturais, abordando o que a natureza teria a dizer sobre a crise ambiental. Histórias inspiradas em contos ancestrais são encenadas para conscientizar sobre as urgências climáticas. Rio de Memórias Em uma exposição de lambes, o artista transmasculino Dayo do Nascimento explora temas de transição de gênero e memórias familiares, ligando a narrativa à fluidez dos rios amazônicos. A programação inclui uma roda de conversa sobre arte e visibilidade trans em Manaus. Tucumã & Buriti – As Brocadas do Tarumã-açú A peça teatral retrata a luta das comunidades amazônicas pela justiça social e climática, destacando a conexão com o território e dando voz a protagonistas que refletem mistérios e aventuras enraizados na Amazônia. A programação completa do Festival Até o Tucupi será lançada em breve e as ações vão acontecer em todas as zonas de Manaus com atividades artísticas, culturais e de mobilização política, que conectam a luta climática à diversidade amazônica. O que: Selecionados do edital de artes integradas do Até o Tucupi 2024, Festival pelo Clima Quando: 20 a 30 de novembro Contatos para imprensa: Ariene Susui: 95 98803-1331 Caio Mota: 65 99686-6289 contato@ateotucupi.org

Até o Tucupi 2024: Festival pelo clima anuncia datas e propõe Encontro Amazonense sobre Crise Climática

Com 17 anos de existência a edição 2024 do festival é realizada pelo Coletivo Difusão, Coletivo Proteja, Coiab, Casa Cinco e Miriã Mahsã   Entre os dias 20 e 30 de novembro, será realizada, em Manaus, mais uma edição do Festival Até o Tucupi, que em 2024 completa 17 anos de trajetória e vai pautar a crise climática como tema transversal da programação. “Até o Tucupi, Festival pelo Clima” é o nome desta edição que terá na programação ações em escolas, edital de ocupação artística, mostras culturais e sediará o Primeiro Encontro Amazonense sobre Crise Climática. O evento, conhecido por promover a ocupação dos espaços públicos da cidade com arte e debate político, reafirma seu papel como plataforma de resistência cultural, especialmente neste momento em que as questões climáticas emergem como urgências globais e regionais. O Amazonas é um dos estados mais afetados pela crise climática, na Amazônia, onde a maioria dos municípios depende diretamente dos rios para transporte e sobrevivência. Os grandes ciclos de seca, que se intensificam com as mudanças climáticas, deixam milhões de pessoas em situação de vulnerabilidade, comprometendo o abastecimento de água, a mobilidade e a segurança alimentar de comunidades inteiras. Esse cenário de emergência não pode ser ignorado, e o Festival Até o Tucupi se propõe a fortalecer ações que alertam e buscam soluções para essa realidade. “O que está acontecendo no Amazonas nos atinge em cheio, é impossível ficar de braços cruzados enquanto nossa gente sofre com as consequências dessas crises. O festival quer ser uma voz ativa nesse movimento de transformação”, afirma Elisa Maia, produtora e uma das realizadoras do Festival. A partir do Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, o festival começa com atividades em escolas públicas, abordando temas fundamentais como o racismo ambiental e o impacto desproporcional da crise climática sobre as populações negras e periféricas. Essa abertura educativa destaca a importância de se combater o racismo e de afirmar a ancestralidade negra como pilares no enfrentamento das crises climáticas. Entre os dias 21 e 31 de outubro, o Festival Até o Tucupi abrirá um edital para inscrições de propostas de artes integradas, com foco em projetos que dialoguem diretamente com as questões relacionadas à crise climática. Artistas de diversas linguagens poderão submeter trabalhos que serão selecionados para compor a programação do festival. Essas intervenções artísticas, alinhadas ao debate climático, serão distribuídas por várias áreas de Manaus, reforçando o compromisso do festival em ocupar todas as zonas da cidade, levando arte e discussões essenciais sobre a emergência ambiental para os bairros periféricos e o centro da capital. Nesta edição, o Festival Até o Tucupi reforça a forte presença indígena em Manaus, reconhecida como a cidade mais indígena do Brasil. O evento será organizado em parceria com a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB) e o coletivo Miriã Marsã, fortalecendo as lutas dos povos indígenas, que são autoridades no enfrentamento da crise climática. O festival busca também unir a diversidade cultural da Amazônia, promovendo um espaço de diálogo e ação para destacar a importância da resistência indígena nas questões climáticas e sociais que afetam a região. A união da diversidade dos movimentos negro, indígena , LGBTQIA+, entre outros é vista como um passo essencial para enfrentar a crise climática e tratar questões como o enfrentamento ao marco temporal e ao racismo ambiental. O festival busca promover o Primeiro Encontro Amazonense sobre Crise Climática para criar um espaço de diálogo que una essas forças e proponha soluções concretas para a região. “Nós, povos indígenas, somos as verdadeiras autoridades climáticas, juntamente com quilombolas, extrativistas, povos de terreiro, moradores de periferias, pessoas LGBTQIA+, entre outros. Somos nós que vivemos e resistimos diariamente aos impactos da crise climática, e precisamos estar no centro das soluções”, afirma Alana Manchineri, produtora e uma das realizadoras do festival. O grande destaque desta edição do Festival Até o Tucupi é o Encontro Amazonense sobre Crise Climática, que propõe reunir movimentos sociais, fazedores de cultura, mobilizadores sociais e pessoas engajadas para discutir a necessidade de medidas urgentes frente à crise que o Amazonas enfrenta, uma crise cujos impactos ultrapassam as fronteiras do estado. Com a proximidade da COP 30, que será sediada na região Amazônica, em Belém, no Pará, o encontro propõe uma discussão crítica sobre o papel da Amazônia no cenário climático mundial. “Quem bota fé que a COP vai resolver alguma coisa? Se não construirmos nossos próprios espaços de ação e construção política, não chegaremos a lugar nenhum esperando soluções de megaeventos que apenas falam sobre clima”, questiona Elisa Maia. A programação completa do Festival Até o Tucupi, incluindo os locais das ações e intervenções, será divulgada no início de novembro. As atividades estarão sendo realizadas em diferentes pontos da cidade, ocupando escolas, espaços culturais, praças públicas e bairros de todas as zonas de Manaus, reafirmando o compromisso do festival em ser acessível e representativo das diversas realidades urbanas da capital. O Festival Até o Tucupi é realizado por uma coalizão de importantes coletivos e organizações que atuam na área cultural e de direitos sociais, composta pelo Coletivo Difusão, pelo Coletivo Proteja, pela Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB), pela produtora Casa Cinco e pelo coletivo LGBTQIA+ indígena Miriã Mahsã. Histórico  Com 17 anos de trajetória, o Festival Até o Tucupi se consolidou como uma das principais plataformas culturais e políticas da Amazônia. Desde sua criação em 2007, o festival vem ressignificando o uso de espaços públicos de Manaus, promovendo a presença e o protagonismo de coletivos urbanos, movimentos sociais e artistas das periferias. O evento, que começou como uma iniciativa de resistência cultural, expandiu-se para se tornar um importante espaço de diálogo sobre questões sociais, ambientais e políticas, sempre articulando a arte como uma ferramenta de transformação social. Ao longo desses anos, o festival trouxe para o centro do debate temas como justiça racial, direitos indígenas, igualdade de gênero e, mais recentemente, a crise climática, reafirmando seu compromisso com a justiça social. O que: Até o Tucupi 2024, Festival pelo Clima Quando: 20